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CONGRESSO DA ADJORI EM FLORIENÓPOLIS FOI UM SUCESSO

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XIII CONGRESSO DA ADJORI-RJ

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O presiente, Deyse Cruz e o vice.

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sábado, agosto 06, 2011

CRIANÇAS SEM HISTÓRIA

As sequelas do uso do crack na gravidez ainda estão sendo diagnosticadas por estudos dispersos. Mas a experiência de profissionais que lidam com a dependência química afirma: os problemas começam desde o início da gestação
As estatísticas ainda não mostram o que médicos, psicólogos, terapeutas e outros profissionais especializados em dependência química veem nas salas de parto e de tratamento da adicção. Há 18 anos, a neonatologista da Maternidade Escola Assis Chateaubriand testemunha gestações de risco, como a das crianças-mães, e nascimentos-quase-morte. “Na realidade, você tem uma cascata de efeitos muito grande do uso do crack”, percebe Maria Francielze Holanda Lavor.
A experiência afirma: os problemas começam a existir desde o início da gravidez. “No primeiro e no segundo trimestre, ou seja, até o sexto mês de gestação”, aponta a médica, “esse feto vai receber crack não só pelo sangue”. Envolto em um líquido amniótico contaminado pela droga, o feto absorve crack também pela pele em formação. “Os vasos sanguíneos estão muito superficiais. Então, a absorção de crack pela pele do bebê é acentuada. Esse efeito é tanto maior quanto mais baixa é a idade gestacional”, conclui Francielze Lavor. Além dos danos intrauterinos – desnutrição e lesões no sistema nervoso central e nos órgãos -, o crack pode causar nascimentos prematuros (no sétimo ou oitavo mês) ou mesmo levar ao aborto, cogitam especialistas.“A placenta pode se descolar prematuramente. Pode ter ruptura do útero, dada a fragilidade dos músculos e dos vasos. E alguns casos podem evoluir para um aborto, no começo da gestação”, explica Lavor. As sequelas do uso do crack na gravidez ainda estão sendo diagnosticas por pesquisas dispersas. O psiquiatra Carlos Salgado, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), pondera: “Existe alguma tentativa de caracterizar alterações relacionadas com o crack. Por enquanto, o que tem conseguido se documentar são alterações menores, nada comparado ao (consumo do) álcool”.Para Carlos Salgado, a associação crack e álcool, “bastante comum”, é mais explosiva. “Essas crianças que nascem com más formações são devidas ao álcool”, ratifica, acrescentando que “se uma pessoa vem usando crack, aumenta o risco genérico de uma gestação mal cuidada. O entorno do uso do crack, o ambiente de maus cuidados é que responde melhor pela criança desnutrida”. Sobrevida e morte (sugestão de intertítulo)No mundo fora do útero, salve-se quem puder. “A mãe deixa a criança lá e vai usar droga”, relata o psicólogo Osmar Diógenes Parente que, há mais de 20 anos, está ao lado dos dependentes químicos. A “exposição ao risco”, dialoga o médico Alfredo Vieira de Holanda, do Centro de Assistência Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) da Barra do Ceará, torna-se o cotidiano. “São crianças que já nascem no meio da violência e permanecem. Se tornam órfãos. O maior risco que, hoje, se vê no crack é o risco social”, expõe o médico.E as crianças vão crescendo sem história, até se tornar estatísticas. Tanto na Meac quanto no Instituto Doutor José Frota (IJF, onde dá plantão na UTI pediátrica), o que chega às mãos da neonatologista Francielze Lavor são indícios de gente. “Normalmente, os filhos de usuárias de crack são bebês que a gente nem tem a história porque as mães nem contam que são usuárias. Temos indícios: aquela mãe muito emagrecida, agitada”, retrata. “Tenho oportunidade de trabalhar com o recém-nascido que é vítima da condição da mãe, da falta de estrutura familiar. Ele vai crescer e, logo, logo, vai estar do outro lado”, sublinha a pediatra da UTI do IJF. Da idade da inocência para o tempo de delinquência. “Recebemos os frutos dessa violência. A gente vê adolescentes e crianças, cada vez mais usuários, atingidos por acerto de contas. Dia desses, chegou um adolescente com 12 a 15 perfurações por bala. É uma execução, num menino de 15 anos”, lamenta.-- “Uso de drogas existe solução, mesmo ele não querendo”.
Tadeu Assis - Técnico em Dependência Química.
- Projetos de Prevenção e Palestras em escolas e empresas.
- Tratamento: Modelo Misessota – 12 Passos- TCC.
- Acompanhamento terapêutico e Cursos de Capacitação.
Contato: (22) – 9914.3450

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