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CONGRESSO DA ADJORI EM FLORIENÓPOLIS FOI UM SUCESSO

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Presidente da ADJORI?RJ. Paulo Cesar e parte da equipe do RJ que participou do evento.

XIII CONGRESSO DA ADJORI-RJ

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O presiente, Deyse Cruz e o vice.

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sexta-feira, abril 08, 2011

DENGUE! VOCE PRECISA LER ESTA MATÉRIA


Dengue Colaboração : Dra. Ana Paula Pimentel Mendonça 1- Introdução: Nos últimos anos, a dengue tem sido uma das mais importantes doenças epidêmicas registradas em países em desenvolvimento, causando grande impacto econômico, social e de saúde pública para a sua população. A Organização Mundial da Saúde- OMS estima, que a cada ano, ocorram entre 50 e 100 milhões de novas infecções pelos vírus dengue, além de cerca de 500 mil novos casos de dengue hemorrágico (FHD-febre hemorrágica da dengue), com 21 mil óbitos, geralmente em crianças, registrados em todo o mundo, com estimativa de 3 bilhões de pessoas em áreas de risco, que corresponde a mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa . No Brasil, desde 1986 vêm ocorrendo epidemias de dengue nos principais centros urbanos, com cerca de 3 milhões de casos registrados, com um aumento gradativo na gravidade dos mesmos. No período de 1990 a 2007, foram registrados 7.198 casos de FHD, principalmente em adultos com a ocorrência de 484 óbitos. Somente no município do Rio de Janeiro já foram registrados 13.008 casos em 2008(veja estatística completa http://www.saude.rio.rj.gov.br/ ). Há registro de 191 casos de dengue nos funcionários ativos do sistema BNDES, no período de 2001 a 2008, dos quais 22 no último ano, sem relato da forma FHD. 2-Etiologia: Existem quatro tipos distintos de vírus dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Trata-se de doença muito antiga, com os primeiros casos relatados em 992 D.C., na China. A comprovação da etiologia viral do dengue ocorreu após estudos realizados por pesquisadores japoneses e do Exército dos EUA no período da Segunda Guerra Mundial, com o isolamento de 2 tipos do vírus (DENV-1 e DENV-2). Os outros tipos (DENV-3 e DENV-4) foram identificados nas Filipinas e Tailândia, na década de 50. Embora com relatos da doença no Brasil desde meados de século XIX, sendo o primeiro em 1830, a circulação dos vírus da dengue no país só foi comprovada em 1982, quando foram isolados os sorotipos DENV-1 e DENV-4 em Boa Vista–RR. Em 1986 foi isolado o DENV-1 no estado do Rio de Janeiro, com posterior dispersão desse vírus em diversas regiões do país, ocasionando várias epidemias. Foi com a introdução do DENV-2 e DENV-3 no Rio de Janeiro que ocorreu o aparecimento das formas graves e hemorrágicas da doença, inicialmente no estado, posteriormente com disseminação para todo o país. Desde então houve uma mudança no perfil epidemiológico do dengue no Brasil, com a notificação de casos da forma hemorrágica e óbitos quase todos os anos. Quando um subtipo viral é introduzido em uma região, cuja população encontra-se susceptível ao mesmo, há a possibilidade de ocorrências de epidemias. Entretanto, para que isso ocorra, é necessária a existência do mosquito transmissor (vetor) em altos índices de infestação predial e de condições ambientais que permitam o contacto do mesmo com aquela população. A transmissão do vírus dengue só ocorre através da picada do mosquito fêmea do gênero Aedes, especialmente pelo Aedes aegypti, que tem como característica uma grande capacidade de adaptação às transformações ambientais provocadas pelo homem. Essa característica específica do mosquito, aliada a programas de baixa participação da comunidade, sem integração dos diversos níveis da administração pública e pequena utilização do instrumental epidemiológico, contribuíram para o insucesso das campanhas anteriores de combate ao vetor da dengue. 3- Quadro Clínico: Na maioria das vezes, as pessoas infectadas pelos vírus dengue não apresentam quaisquer manifestações clínicas, ou seja, são assintomáticas. Quando sintomática, a infecção pode provocar um amplo espectro de manifestações, desde formas brandas até quadros graves, por vezes fatais. Existem 2 principais formas de apresentação: o dengue clássico e a febrehemorrágica da dengue (FHD). A dengue clássica manifesta-se com febre de início súbito, dores na cabeça , atrás dos olhos, musculares e articulares de grande intensidade, com prostração e fraqueza, quadro bastante semelhante com a gripe (influenza), diferindo apenas por sua ausência de sintomas respiratórios. Também podem ocorrer alterações gastrointestinais como náuseas, vômitos e diarréias. Em geral, a febre persiste por 5 a 7 dias. Pode ocorrer aparecimento de “manchas” na pele (exantema) desde as primeiras 24h até no período de desaparecimento da febre, que é substituído por intensa “coceira” (prurido) nas mãos e pés. Paralelamente à diminuição da febre podem surgir pequenas “pintas” vermelhas (petéquias), semelhantes a picada de mosquito, preferencialmente em membros inferiores, mas também nas mãos e boca. Em 5% a 30% dos casos de dengue clássico, ocorrem manifestações hemorrágicas, em geral sob a forma de sangramentos gengivais e nasais , assim como a queda do número de plaquetas abaixo de 100 mil, sem contudo caracterizar a FHD. Já o FHD “típico” apresenta-se com os sintomas semelhantes ao dengue clássico, porém com fenômenos hemorrágicos, dor abdominal ocasionada pelo aumento súbito do fígado e insuficiência circulatória, podendo chegar ao choque. A febre é alta e acompanhada de suores intensos, com alteração da pulsação e da pressão arterial. Esse quadro é resultante do intenso processo inflamatório sistêmico desencadeado por fenômenos imunológicos e tóxicos, além da própria ação do vírus. A classificação do dengue, segundo os critérios da OMS, é retrospectiva e depende de critérios clínicos e laboratoriais, que nem sempre estão disponíveis nos primeiros dias da doença. Assim, é possível que um paciente com dengue , caracterizado por febre, dor muscular e atrás dos olhos, por exemplo, evolua sem qualquer complicação, ou pode ser que , no 5º dia de doença, em geral após o desaparecimento da febre, surjam falta de ar, dor abdominal e sangramentos , com evolução gravíssima para FHD, podendo levar ao óbito. Pelo acima exposto, os casos de dengue devem ser acompanhados por Unidade de Saúde, com monitorização periódica do quadro clínico e laboratorial do paciente. 4-Prevenção: Acredita-se que uma vacina eficaz para a profilaxia da infecção pelos 4 sorotipos dificilmente estará disponível em larga escala em menos de 5 anos, razão pela qual as medidas preventivas são fundamentais para controle da doença . A ação mais simples para se prevenir a dengue é diminuir o número de mosquitos transmissores, eliminando os locais propícios para a sua reprodução. A regra básica é não deixar a água, mesmo quando limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Como a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo o envolvimento da população para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Um único mosquito, em 45 dias de vida, pode contaminar até 300 pessoas e o seu ovo pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão. COMBATER A DENGUE É UM DEVER MEU, SEU E DE TODOS! A DENGUE PODE MATAR!


Fonte: Ministério da Saúde

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