Na modernidade, o avanço do saber produziu o isolamento das disciplinas e os interesses corporativos que levaram a uma fragmentação do conhecimento. Esse fenômeno resultou na racionalidade técnico-científica que regula os processos de trabalho na área de saúde.
O modo de organização do trabalho tem sido apontado como elemento dificultador da produção de um cuidado integral e de melhor qualidade em saúde, tanto na perspectiva daqueles que a realizam como daqueles que dele usufruem. O trabalho em saúde inclui a particularidade de ser desenvolvido por pessoas tendo em vista alcançar outras pessoas.
A complexidade envolvida nesse campo ultrapassa os saberes de uma única profissão ou área de conhecimento. A busca de novas formas de organização do trabalho em saúde é uma decorrência evolução do conhecimento e uma necessidade própria da complexidade que os problemas de saúde vão assumindo na contemporaneidade.
Com a ratificação da racionalidade técnico-científica na formação do profissional de saúde, a tendência da superespecialização acentuou ainda mais o caráter parcelar e fragmentário com que são percebidos os fenômenos que estão em jogo no processo saúde – doença – cuidado, reforçando suas contradições e dicotomias.
O tratamento da dependência de substâncias psicoativas pode ser tomado como exemplo de um campo complexo e multifatorial, que exige abordagem integrada das diversas dimensões implicadas. A participação do profissional de saúde na equipe interdisciplinar junto aos usuários de álcool e\ou de outras drogas tem como fundamento estratégico propor uma assistência com vistas a estabelecer mudanças na vida do paciente. As possibilidades de construção de uma proposta de intervenção em comum e planificada decorrem, em grande parte, em características da equipe, tais como, flexibilidade, criatividade, porosidade das fronteiras profissionais e compartilhamento contínuos de saberes.
É necessário que o profissional amplie seu olhar e seu campo de referências, visando potencializar sua participação na equipe, o que implica poder reconhecer os limites e a insuficiência de seu saber frente à multiplicidade inesgotável do fenômeno multifacetado com o qual se trabalho.
Equipes multidisciplinares são cada vez mais requeridas na área de saúde, na busca de soluções para os problemas relacionados à qualidade dos cuidados oferecidos. A atuação desta equipe em dependência química tem por objetivo implementar estratégias de assistência comprometidas com uma política de enfrentamento capaz de potencializar mudanças de vida do usuário e de sua família.
Dependência Química é um problema social e de saúde complexo o qual nenhuma disciplina, religião ou profissão pode responder de forma isolada.-- “Uso de drogas existe solução, mesmo ele não querendo”.
Tadeu Assis - Técnico em Dependência Química.
- Projetos de Prevenção e Palestras em escolas e empresas.
- Tratamento: Modelo Misessota – 12 Passos- TCC.
- Acompanhamento terapêutico e Cursos de Capacitação.
Contato: (22) – 9914.3450
sábado, junho 04, 2011
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