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CONGRESSO DA ADJORI EM FLORIENÓPOLIS FOI UM SUCESSO

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Presidente da ADJORI?RJ. Paulo Cesar e parte da equipe do RJ que participou do evento.

XIII CONGRESSO DA ADJORI-RJ

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O presiente, Deyse Cruz e o vice.

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segunda-feira, novembro 01, 2010

ENFRENTAMENTO AO CRACK

Enfrentamento ao crack
Diário do Nordeste

As drogas conseguiram alcançar um nível de expansão tão intenso a ponto de exigir o amplo planejamento de políticas públicas capazes de enfrentá-las pelos seus diversos ângulos: produção, distribuição, intermediação e consumo; inteligência, informação e repressão ao seu comércio ilícito; internação e tratamento de dependentes.
Todas essas providências exigem uma ação integrada dos três níveis de gestão pública e a colaboração de instituições privadas e de benemerência voltadas para a recuperação de drogados.
O primeiro passo para deslanchar essas diversas frentes de luta começou a ser dado. O governo federal destinou R$ 4 milhões para investimentos num amplo programa de pesquisas sobre o crack, subproduto derivado do cloridato de cocaína(cocaína em pó). Da mistura do lixo resultante do refino da cocaína se obtém o crack adicionando talco. Nos laboratórios de refino a parte de menor valor é, exatamente, a matéria-prima usada para a produção do crack.

Pelo seu baixo valor comercial, essa droga vem registrando crescimento alarmante, desbancando o consumo das demais substâncias alucinógenas. Assim, está se transformando num dos maiores problemas sociais e de saúde pública por sua fácil acessibilidade. A pedra, quando queimada e inalada, chega em segundos ao sistema nervoso central, gerando sensação de euforia com duração de até 10 minutos.
As consequências da inalação são gravíssimas, provocando doenças pulmonares, circulatórias e a destruição dos neurônios. A dependência se registra a partir do uso da droga pela segunda vez, criando dependência e ansiedade incontroláveis. A euforia extremada é substituída pela depressão. A popularidade do alucinógeno está desbancando a cocaína, comercializada, há décadas, entre os grupos de maior poder aquisitivo, e a maconha, outrora dominadora do consumo pela facilidade de comercialização e menor preço.
O crack, por ser o último entorpecente a se expandir entre os consumidores, é pouco conhecido pelo meio científico, não havendo, por enquanto, estudos conclusivos sobre os efeitos no organismo humano em maior dimensão. Por essa razão, o governo decidiu patrocinar os estudos acadêmicos, lançando edital elaborado pelos Ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq).
As estimativas indicam haver no País um milhão de usuários dessa droga, distribuídos entre todas as classes sociais. Além da dependência rápida, seu poder letal também liquida o usuário em poucos meses. Diante dessas evidências, as pesquisas deverão traçar o perfil do usuário, os padrões de consumo, as vulnerabilidades e os modelos de intervenção recomendados para as unidades especializadas da saúde coletiva.
O poder público, afinal, acordou para esse grave problema. A convocação da comunidade científica para gerar a tecnologia de sua identificação, em profundidade, e os caminhos intervencionistas seguem a lógica do emprego racional de recursos públicos no enfrentamento de um difícil problema sanitário com desdobramentos sociais visíveis.

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