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CONGRESSO DA ADJORI EM FLORIENÓPOLIS FOI UM SUCESSO

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Presidente da ADJORI?RJ. Paulo Cesar e parte da equipe do RJ que participou do evento.

XIII CONGRESSO DA ADJORI-RJ

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O presiente, Deyse Cruz e o vice.

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domingo, janeiro 27, 2013

TRIBUTOS DIFICULTAM REDUÇÃO NA CONTA DE LUZ


Tributos dificultam redução na conta de luz

Henrique Gomes Batista

Sistema esconde distorções como tarifa social pagar mais ICMS que grande consumidor


A cruzada do governo para reduzir os preços da tarifa de energia no Brasil pode esbarrar em uma das estruturas tributárias mais intrincadas e pesadas do país. Só para os clientes residenciais, por exemplo, são 11 alíquotas diferentes. A complexidade das regras favorece inclusive a distorção de preços entre estados. Consumidores da principal faixa de consumo residencial, por exemplo, pagam 12% de tributo no Distrito Federal e 30% em Minas Gerais.
- Não somos contra a existência de diversas alíquotas. Isso pode ser útil para adequar o tributo à realidade de estados e clientes. Mas o importante é que elas fossem, gradativamente, menores - diz Marco Delgado, diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
A complexidade do sistema esconde distorções. Andressa Torquato, advogada do escritório Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff - Advogados, lembra que até hoje alguns estados aplicam o ICMS sobre o valor "cheio" da energia, e não do valor efetivamente cobrado aos pequenos clientes, em geral beneficiários do Bolsa Família, que, desde 2010, contam com redução de até 65% na conta:
- Se alguém é beneficiado com um desconto de 40%, e sua conta foi de R$ 100, o valor a ser pago ao fim do mês será de R$ 60. No entanto, neste valor já estão embutidos os tributos incidentes nessa operação, entre eles o ICMS, ou seja, o tributo será cobrado sobre R$ 100, o que na prática faz com que o consumidor de baixa renda pague uma alíquota de ICMS maior que a dos grandes consumidores - diz Andressa.
João Guilherme Sauer, sócio do Villemor Amaral Advogados, afirma que não vê fundamento para que os estados apliquem o ICMS sobre a tarifa "cheia", mas lembra que não há ainda decisão judicial sobre o assunto.
O deputado Weliton Prado (PT-MG), que integrou a comissão do Congresso sobre a medida provisória (MP) da energia, diz que a iniciativa da União, agora, deve ser criar teto do ICMS para a energia. Ele cona que, em seu estado, a tarifa para o consumidor residencial (30%) supera as de cerveja (18%), cachaça (12%) e joias (5%).
Especialistas temem alta do ICMS
Para Delgado, da Abradee, há a possibilidade de os estados elevarem os tributos do setor:
- Seria uma frustração se todo o esforço para a redução do custo da energia fosse arrefecido pela elevação das alíquotas do ICMS.
Essa elevação já foi ventilada no debate da MP 579, que gerou a queda no preço da energia. Os estados chegaram a afirmar que perderiam cerca de R$ 5,5 bilhões por ano com a redução da tarifa: valor que deve crescer com o desconto extra na conta de luz anunciado pelo governo.
- Há casos em que o ICMS sobre energia elétrica representa 7% da receita estadual, como no Pará e no Maranhão - diz Fernando Garcia, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ressaltando que mesmo em Rio, São Paulo e Minas Gerais, onde o ICMS da energia representa cerca de 2% da receita estadual, o total é na casa dos bilhões de reais.
Fonte:CNA


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