E ainda querem copiar aqui no Brasil.
Há dias, o governo da Holanda passou uma lei proibindo a venda de maconha nos cafés de Amsterdã e de outras cidades a quem for de fora do país. Ficam autorizados a servir-se do produto apenas os residentes nacionais ou estrangeiros, e que apresentem no coffee shop um "cartão da maconha" no ato da compra -cartão a ser fornecido pelo governo, através dos canais mais caretas e burocráticos.
A lei começa a valer em 1º de janeiro, mas haverá uma tolerância até 1º de maio, para que os comerciantes dos 670 cafés legalmente registrados se adaptem à nova realidade. É um duro golpe no "turismo da droga", que atrai milhões de visitantes a Amsterdã e traduz um fascinante liberalismo que eles, por acharem que lá deu certo, gostariam de ver aplicado em seus países.
Os turistas podem adorar esse liberalismo; os nativos nem tanto. Para eles, o turismo da droga é sinônimo de engarrafamento, poluição, lixo, barulho a noite toda e aumento da criminalidade, além do fumacê e do cheiro. E, diferentemente do que se acredita fora de lá, o fato de a erva ser vendida e usada livremente nos cafés não acabou com os traficantes.
Donde não quer dizer que, a partir de agora, turistas não autorizados a queimar fumo terão de se contentar em passear pelos canais de Amsterdã ou ir a museus admirar Vermeer. A lei só enquadrou os cafés. Quem quiser comprar maconha poderá continuar a fazê-lo, apelando para os traficantes nas ruas -os quais, com todo o liberalismo dos últimos 30 anos, não deixaram de existir e de fazer seus negócios nem por um dia.
Detalhe: só maiores de 18 anos terão direito ao cartão. E nenhum café autorizado a vender maconha poderá ficar a menos de 350 metros de uma escola -para manter a droga longe das crianças. Pelo visto, ao contrário do que insistem em nos fazer acreditar, a Holanda não gosta muito da maconha.
Drogas sintéticas
A polícia de Minas Gerais apreendeu recentemente uma quantidade incomum de drogas sintéticas: 70 mil cápsulas de ecstasy e 16 mil pontos de LSD. O montante aponta para um fenômeno crescente no Brasil: o uso desse tipo de entorpecente num país que continua sendo um dos maiores consumidores de cocaína do mundo e uma importante rota de tráfico. Um relatório do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime sugeriu que o consumo de drogas sintéticas, estável ou em queda em grande parte da Europa, está em ascensão no Brasil e outros países sul-americanos. A demanda por tais drogas tem gerado uma nova geração de mulas, os chamados narco-turistas. As informações são do jornal britânico The Guardian.
Os narco-turistas assemelham-se pouco a mulas de drogas tradicionais da América do Sul, que costumam ser africanos ou europeus desesperados e sem dinheiro, que contrabandeiam cocaína no estômago ou em malas entre aeroportos por uma fração do real valor. Autoridades de segurança dizem que os narco-turistas são discretos, com formação universitária, de classe média a alta e brasileiros. Além disso, eles não costumam ter antecedentes criminais. Graças à economia de Minas Gerais, o Estado vem se tornando um ponto de entrada de drogas sintéticas. Neste ano, dos 195 mil comprimidos de ecstasy apreendidos no País, 92 mil foram em Minas. De acordo com a Polícia Federal, as apreensões de ecstasy aumentaram 100 vezes em dez anos.
Equipe A.R.C.A.
- Prevenção e Palestras em Escolas e Empresas.
- Tratamento para usuários de drogas e familiares: Modelo 12 Passos - TCC.
- Acompanhamento Terapêutico e Cursos de Capacitação.
- Formada por psiquiatras, psicólogos e técnicos especializados em D. Q..
Coordenador: Tadeu Assis - Técnico em Dependência Química.
quinta-feira, dezembro 22, 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário