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CONGRESSO DA ADJORI EM FLORIENÓPOLIS FOI UM SUCESSO

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Presidente da ADJORI?RJ. Paulo Cesar e parte da equipe do RJ que participou do evento.

XIII CONGRESSO DA ADJORI-RJ

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O presiente, Deyse Cruz e o vice.

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quinta-feira, setembro 23, 2010

ÁTÉ ONDE CHEGA A GENÉTICA?

Até onde chega a genética? Os limites da influência da hereditariedade nos vícios que desenvolvemosO que leva uma pessoa a se entregar aos vícios? Quais os limites entre a predisposição genética e a vontade individual? Belchior cantou "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais" na década de 70, mas até hoje é possível utilizar o trecho para levantar a questão da hereditariedade. Continuamos vivendo como nossos pais?Segundo Fátima Rato Padin, doutoranda em Ciências da Saúde pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) há uma suscetibilidade ou predisposição genética herdada, porém, este fator por si só não explica a dependência química. "Se uma pessoa possui casos de alcoolismo ou tabagismo na família, afirmar que ela tem mais chances de seguir esses vícios é um mito", diz. De acordo com ela não existe nenhum fator determinante e definitivo de que alguém ficará dependente seja do álcool ou do tabaco. Fátima explica que os fatores que participam do processo de dependência, podem ser de caráter psicológico, cultural e social. A disponibilidade de uma substância, sua aceitação e seu custo são exemplos dessas variáveis. Como fator psicológico é possível ressaltar distúrbios como ansiedade, depressão e baixa capacidade de tolerar frustrações que podem ser potencializados por outros aspectos, como a interferência, positiva ou negativa, feita pela mídia.Já para Jehud Bortolozzi, doutor em biologia pela USP (Universidade de São Paulo) a explicação mais aceita é a de que mediadores químicos que agem no cérebro (endorfinas) são determinados geneticamente. Existem indivíduos com deficiência nessas endorfinas, o que leva ao desenvolvimento de vícios por comportamentos como fumar e beber. Isto é explicado pelo fato desse tipo de comportamento produzir endorfinas, propiciando um bem estar. A abstinência diminuiria essa sensação, provocando consequências sérias.Bortolozzi reforça que as endorfinas têm determinação genética, e assim os vícios podem ocorrer e recorrer nas famílias. "No entanto é importante lembrar que os genes não são os únicos responsáveis pela produção dos mediadores químicos", ressalta. .Uma pesquisa conduzida por cientistas americanos da Universidade de Utah sugere que mutações genéticas podem estar por trás do vício pelo cigarro. A equipe investigou mutações em um gene que determina a estrutura do receptor da nicotina no cérebro. Eles verificaram que as pessoas que haviam começado a fumar antes dos 17 anos e possuíam uma cópia duplicada do gene que interage com a nicotina, tinham até cinco vezes mais chances de ficarem viciadas em cigarro durante a vida adulta. A pesquisa americana foi divulgada na publicação científica "PLoS Genetics".Sobre este assunto a opinião de Fátima é que estudos e pesquisas em dependência a qualquer substância psicoativa são necessários para incrementar conhecimentos e indicar rumos de tratamentos. Já para o doutor em Medicina pela USP (Universidade de São Paulo), Guilherme Messas, em médio prazo, esses achados servirão menos para a prevenção e mais para o desenvolvimento de drogas individualizadas.Para ela, a aplicação de políticas públicas pode ser mais eficaz do que apenas campanhas educativas para adolescentes, tenham eles vulnerabilidade às mutações genéticas ou não. Bortolozzi aponta como alternativa a realização de atividades que elevem a produção de endorfinas (neurotransmissores associados ao prazer)como exercícios físicos, yoga entre outros. Revista Toque da Ciência - Author: Lydia Rodrigues Souza

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