HORA DO PLANETA - FAÇA A SUA PARTE

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DIA 31/03/2012 DAS 20:30 ATÉ 21:30 PAGUE AS LUZES JUNTAMENTE COM MAIS DE 168 PAÍSES

CONGRESSO DA ADJORI EM FLORIENÓPOLIS FOI UM SUCESSO

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Presidente da ADJORI?RJ. Paulo Cesar e parte da equipe do RJ que participou do evento.

XIII CONGRESSO DA ADJORI-RJ

XIII CONGRESSO DA ADJORI-RJ
O presiente, Deyse Cruz e o vice.

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domingo, outubro 31, 2010

COMO ENVIAR CARTAS PARA DEFICIENTE VISUAL - CENTRAL BRAILLE DE CORREIOS

COMO ENVIAR CARTAS PARA DEFICIENTE VISUAL- CENTRAL BRAILLE DE CORREIOS
Como enviar cartas para um amigo deficiente visual: Central Braile dos Correios


Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille. O sistema Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais. Um cego experiente pode ler mais de duzentas palavras por minuto usando o método. Em português, aceita-se também o substantivo braile para se referir ao método inventado pelo genial Braille.


Segundo notícia do site dos Correios, recentemente os cegos do Brasil passaram a dispor de um serviço postal pioneiro que lhes permite comunicar-se, por escrito, com as pessoas que enxergam. O Ministério das Comunicações e a Diretoria Regional dos Correios de Minas Gerais perceberam a importância e a necessidade de se criar o Serviço Postal Braille, que representa grande avanço na luta pela socialização dos deficientes visuais. A iniciativa valoriza a comunicação, divulgando e ampliando o acesso ao Braille – instrumento que permite ao cego ser mais cidadão.

A transcrição é realizada pela recém-inaugurada Central de Braile dos Correios, e pode ocorrer em ambos os sentidos (tinta para braile e braile para tinta). Ela inicia suas atividades com capacidade de transcrição de 1000 mensagens por mês.

Se você tem um amigo, colega ou parente deficiente visual, poder enviar material por escrito para ele – desde um cartão de felicitações até uma carta contando como vai a família distante – pode ser uma gentileza rara e inesperada.
Se você estiver interessado, basta enviar sua correspondência para a Central, que se encarrega da transcrição e em seguida encaminha ao destinatário. O serviço é gratuito, assim como o envio para a central de transcrições. Apenas é cobrado o valor da postagem para o destino desejado, ou seja, o mesmo valor de uma correspondência normal.

As correspondências a serem transcritas deverão ser enviadas a partir de qualquer agência dos Correios de todo o Brasil, para o seguinte endereço: Av. Afonso Pena, 1270 – sala 202 – Belo Horizonte/MG – Cep 30130-971 – Central de Braile dos Correios. Peça orientação no balcão de sua agência!

quinta-feira, outubro 28, 2010

OS DEZ MANDAMENTOS DA TERCEIRA IDADE

Os Dez Mandamentos da terceira idade

1º - Não se aposente da vida pra se tornar a praga da família. A vida é atividade, e o verdadeiro elixir da eterna juventude é o dinamismo. Não despreze as ocupações enquanto tiver energia para as lutas cotidianas. Se não tiver nada pra fazer vá caminhar, passear no shopping, jogar baralho na praça.. qualquer coisa, menos aporrinhar os outros!

2º - Seja independente e preserve a sua liberdade, mesmo que seja dentro de um quartinho. Quem renuncia ao próprio lar, obriga-se a andar na ponta dos pés, pra evitar atritos com noras, genros, netos e outros parentes. Se possível more num flat... já vi o preço: em São Paulo , fica cerca de 2 mil e 500 reais por mês ( o casal) - viúvo é mais barato - no bairro dos jardins: tem tv a cabo, internet, piscina, sauna, lavanderia, café da manhã servido na mesa, salão de jogos, sala pra ver tv com outros moradores - tudo incluído no preço... você não paga água, luz, internet... e tem bastante gente pra conversar, fazer novas amizades... MELHOR USAR SUAS ECONOMIAS PARA TER UM RESTO DE VIDA FELIZ! NÃO ECONOMIZE NO ITEM "MORADIA"... a próxima vai ser a última E DEFINITIVA! Aproveite a penúltima com tudo a que TEM DIREITO!

3º - Mantenha o governo da sua própria bolsa. Ajude os seus filhos financeiramente, na medida das suas posses; reserve uma parte para emergências. Tenha o melhor plano de saúde que puder pagar. Se você depender do governo, TÁ NO SAL!

4º - Cultive a arte da amizade como se fosse uma planta rara, cercando os familiares e AMIGOS de cuidados, como se fossem flores. Se a sua memória estiver falhando, anote numa agenda sentimental as datas mais importantes das suas vidas, e compartilhe com eles a alegria de estar presente. Como você é um velho do século XXI, aprenda a mexer com a Internet: programe todos os aniversários em seu email... ele informará você com antecedência.... você nunca esquecerá nada!

5º - Cuide da sua aparência e seja o mais atraente possível. Não seja um daqueles velhos relaxados, que exibem caspa na gola do paletó e manchas de gordura na roupa, que revelam o cardápio da semana. Nunca despreze o uso de água e sabão. Vá ao salão de beleza uma vez por mês, pelo menos: a moça vai fazer sua unha, seu pé, cabelo e barba...não tem preço ficar com ela te agradando por uma gorjeta! VISTA-SE COMO UM LORD! NADA DAQUELA BERMUDAS XEXELENTAS, MOLETONS ROSAS E SAPATINHOS DE VELHO...

6º - Seja cordial com os seus vizinhos. Evite implicar-se com o latido do cachorro, o miado do gato, o lixo fedorento na calçada ou o volume do rádio. Um bom vizinho é sempre um tesouro, especialmente se os parentes morarem distantes. SEJA ESPERTO: USE UM MP3 E OUÇA MÚSICA COM FONES DE OUVIDO PARA SE LIVRAR DOS BARULHOS QUE TE CHATEIAM... UM FRANK SINATRA, JOBIM, CHARLIE PARKER, NAT KING COLE... ACALMARÃO VOCÊ E O FARÃO LEMBRAR DOS BONS TEMPOS...SEM SAUDOSISMO...SE ESTIVER DEPRESSIVO ATAQUE DE ELVIS, BEATLES, CREEDENCE, ROLING STONES..TUDO DO NOSSO TEMPO!


7º - Cuidado com o nariz, e não se intrometa na vida dos filhos adultos. Eles são seres com cérebro, coração, vontade, e contam com muitos anos para cometerem os seus próprios erros. FECHE A MATRACA!

8º - Fuja do vício mais comum da velhice, que é a "presunção". A longa vida pode não lhe ter trazido sabedoria. Há muitos que chegam ao fim da jornada, tão ignorantes como no início dela. FAÇA DE CONTA QUE VOCÊ NUNCA VIVEU NADA! EXPERIÊNCIA NÃO SE PASSA! FIQUE SÓ OBSERVANDO OS ERROS E NÃO SE META, A MENOS QUE ALGUÉM PEÇA A SUA OPINIÃO, RESISTA À VONTADE DE DA-LA...TUDO O QUE É DE GRAÇA, NÃO TEM VALOR!

Deixe que a "humildade" seja a sua marca mais forte.

9º - Os cabelos brancos não lhe dão o privilégio de ser ranzinza e inconveniente. Lembre-se de que toda paciência tem limite, e que não há nada mais desagradável do que alguém desejar a sua morte. Aprenda jogar xadrez, usar o MSN, ORKUT...OCUPE SUA MENTE COM OUTRA COISAS! NÃO ENCHA O SACO DOS OUTROS!

10º - Não seja repetitivo, contando a mesma história três, quatro, cinco vezes. Quem olha só para o passado, tropeça no presente e não vê a passagem para o futuro. FIQUE DE BOCA FECHADA E SERÁS UM SÁBIO! LEMBRE-SE QUE VOCÊ TEM DOIS OUVIDOS E UMA BOCA SÓ: ISSO NÃO É POR ACASO!

Recebido da colaboradora Maria José Rezende

quarta-feira, outubro 27, 2010

COMO AFASTAR OS JOVENS DO MUNDO DAS DROGAS

Como afastar os jovens do mundo das drogas
Foram quatro anos sob os efeitos de maconha, cocaína, ácido lisérgico, ecstasy, crack e até chá de fita cassete – uma “droga” a que os dependentes recorrem para suportar crises de abstinência.

A triste viagem de Renan começou na casa da família, num bairro de classe média em São Paulo, e o levou ATÉ a favela Paraisópolis, a segunda maior da capital paulista.

“Lá eu estava onde eu queria, com a galera, e me drogava direto”, diz. Seus pais, Alda e Eli, haviam tentado impor limites para afastá-lo da dependência. Primeiro, conversaram. Depois, proibiram o filho de usar o carro, cortaram a mesada, estabeleceram horário para que ele chegasse em casa. Eles não eram novatos no assunto. Antes de Renan, o caçula da família Larizzatti, outros dois filhos do casal haviam passado por problemas semelhantes. “Com três filhos usando drogas, vi que era o fundo do poço”, diz Alda. O casal decidiu internar o mais novo, então com 22 anos. Antes de ser levado para uma clínica de desintoxicação, Renan fez uma ameaça aos pais: “Quando sair, eu mato vocês”. Três anos e dois meses depois do último contato com as drogas, Renan ajuda a família na casa lotérica que os sustenta. “Hoje, se eu matar meus pais, só se for de amor”, afirma.

Histórias como a dos Larizzattis ocorrem em muitas famílias. Às vezes, porém, o desfecho é trágico. Em 2009, a consultora aposentada Flávia Costa Hahn, de 60 anos, moradora de um bairro nobre de Porto Alegre, matou seu único filho, Tobias Hahn, de 24 anos. O rapaz consumia crack desde os 18 anos. Em abril do ano passado, depois de passar três noites em claro fumando crack, Tobias voltou para casa para pedir dinheiro. Flávia conta que discutiu com o filho, foi agredida e, para tentar se defender, pegou um revólver da coleção de armas do marido. A arma disparou e atingiu Tobias no pescoço. Ele morreu na hora. Em outro caso dramático, o músico Bruno Kligierman, de 26 anos, um jovem de classe média alta morador da Zona Sul do Rio de Janeiro, sufocou até a morte a amiga Bárbara Calazans, de 16. Ele havia consumido crack a noite toda. Seu pai, o poeta Luiz Fernando Prôa, o entregou à polícia.

Para dependentes de drogas, raramente há uma saída fácil. Internar o filho drogado, como fizeram os pais de Renan, é um recurso extremo, que até pouco tempo atrás era definido como exagerado. Para os Larizzattis, a decisão provou ser correta. Não só porque ele venceu a dependência. “Os pais de hoje têm medo de agir, estabelecer regras ou proibir”, afirma Luiz Fernando Cauduro, vice-presidente da ONG Amor Exigente, que ajuda famílias nessa situação. “Esse medo tem de ser rompido. Ele leva a família a não tomar uma atitude – e isso pode tornar o caso crônico.”

Mas o que fazer quando mesmo uma atitude mais dura da família não basta? Em 2005, a funcionária pública Sônia (nome fictício) descobriu que seu filho mais novo, então com 13 anos, era usuário de drogas. Sônia, o marido e outros dois filhos viviam num condomínio de classe média alta no interior paulista. O caçula havia começado a fumar maconha aos 11 anos, com amigos. Seu rendimento escolar despencou, ele trocou de amizades e se distanciou dos irmãos. “Achei que era um problema da idade, da adolescência”, diz Sônia. “Só percebi que eram as drogas quando antigos amigos dele me falaram que ele estava andando com uma turma barra-pesada.” Sônia procurou ajuda onde pôde. “Pesquisei na internet, em serviços públicos, paguei psicólogos, terapias, até a igreja eu procurei”, diz. A família decidiu tirar o filho da escola para distanciá-lo das amizades e vigiá-lo de perto. Ficava sob os cuidados do pai, vendedor de jóias, que o levava até nas viagens de negócios. Em 2007, Sônia internou o filho em uma clínica para dependentes ligada a religiosos. O tratamento era baseado mais em ações espirituais do que terapêuticas, e não teve resultado. “Foi um tiro no pé, havia gente mais velha, e ali ele aprendeu tudo sobre as drogas.” Sônia decidiu então mudar de cidade. “Queria afastá-lo de tudo o que havia acontecido.” No começo, a estratégia deu certo: o filho passou um ano sem se drogar, começou a trabalhar em um pet shop e pensava em voltar a estudar. Mas houve uma recaída. Hoje, aos 17 anos, o caçula de Sônia está internado. Pela segunda vez, ele tenta largar o vício.

Os resultados distintos das experiências de Sônia e da família Larizzatti no combate às drogas mostram que não existe um método infalível. A internação numa clínica só deve ser considerada quando outras abordagens falham. “Os pais devem saber conversar com os filhos”, diz a psicóloga Lulli Milman, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), autora do livro Cresceram!!!: um guia para pais de adolescentes (Editora Nova Fronteira). “Quando descobrem que o filho fumou maconha na festa de sábado, alguns pais amplificam a questão e tratam o garoto como se fosse um traficante”, diz. Para ela, uma medida exagerada pode levar o filho a ficar por muito mais tempo no universo das drogas. Rejeitado em casa, ele pode buscar lugares onde seja mais aceito – ainda que esses locais coloquem sua vida em risco. “Pais que adotam esse discurso dogmático, sem muita relação com a realidade, tendem a se afastar dos filhos e ficar desacreditados por eles”, diz Lulli.

“A maior parte das pessoas faz uso consciente de drogas ilícitas da mesma forma que muitas pessoas usam álcool”, diz o antropólogo Edward MacRae, que também é pesquisador do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). “Eu freqüento lugares em que vão jovens. Vejo que usam maconha, e isso não afeta seu desempenho de forma tão perceptível como ocorre com o álcool.” Nem todo usuário esporádico, porém, é capaz de abrir mão do consumo quando bem entender. “O uso recreacional é como uma roleta-russa”, diz Ruben Baler, pesquisador do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (Nida, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. Para ele, é impossível saber de antemão se alguém se tornará dependente ou não. O uso de drogas como válvula de escape aumenta na proporção da incapacidade dos jovens de aceitar a frustração. Mas muitos usuários não percebem quanto à droga se tornou parte de sua rotina até que tenham se tornado dependentes.

A melhor estratégia para afastar os jovens das drogas envolve uma abordagem múltipla. Primeiro, a intervenção da família, que não pode se acanhar ante o problema. Em seguida, vem o tratamento contra a dependência química, a busca de alternativas à droga – que pode ser pela fé ou por um novo propósito na vida – e o apoio comunitário (da igreja, dos amigos, dos grupos especializados como os Narcóticos Anônimos) para manter a pessoa longe do mundo das drogas.


Equipe A.R.C.A.
Capacitação, Prevenção, Palestras, Capacitação, Tratamento
e Acompanhamento Terapeutico em Dependência Química - 12 passos
Tadeu Assis - Coordenador
Tel.: (22) 2643.9399 (22) 9914-3450

terça-feira, outubro 26, 2010

ANVISA RECOMENDA ISOLAR PACIENTES COM KPC

Hospitais devem isolar pacientes que apresentem KPC ou estejam contaminados por outras bactérias multirresistentes pouco frequentes em instituições de saúde no País. A recomendação integra a nota técnica divulgada hoje pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), preparada depois de uma reunião na sexta-feira com infectologistas e especialistas em infecção hospitalar.

O documento ressalta a necessidade de se evitar qualquer medida que induza a discriminação do paciente, mas orienta o hospital a avaliar a necessidade de reservar tanto material quanto profissionais para tratar exclusivamente de pessoas eventualmente infectadas.


"É preciso avaliar caso a caso. Há bactérias multirresistentes que já são frequentes nos hospitais. Nesses casos, o isolamento não é necessário", afirma a professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo, Ana Cristina Gales, que participou das discussões.

O documento foi preparado num momento em que o País convive com aumento do número de casos de infecção hospitalar provocada pela KPC. A superbactéria, resistente a maior parte dos antibióticos usados no País, contaminou 246 pacientes no País desde 2009. O maior número de registros está concentrado em Brasília: 154 pacientes com infecção confirmada.

O documento traz medidas para evitar a proliferação de outras superbactérias que, assim como a KPC, são resistentes ao antibiótico carbapenem. Pacientes vindos de hospitais do exterior ou que recentemente permaneceram internados em instituições fora do País deverão ficar área isolada. A medida tem como objetivo evitar a proliferação em hospitais brasileiros das bactérias NDM ou VIM, que se disseminam em outros países e que preocupam autoridades sanitárias em várias partes do mundo.

6 ESTRATÉGIAS PARA PREVENIR GRIPE

As estatísticas mostram que a maioria das pessoas pega gripe pelo menos duas vezes no inverno. Mas há maneiras melhores de se prevenir do que tomar vitamina C artificial todos os dias, ou então tomar aquela mistura famosa de alho com laranja em um chá, no café da manhã. Confira seis dicas naturais e fáceis de serem seguidas que irão manter a gripe longe, durante todas as estações do ano:

1. Durma bem
Estudos mostram que o sono regula os níveis de cortisol, o hormônio responsável pela produção de células imunológicas. E, como você sabe, um sistema imunológico forte é básico para prevenir a gripe. Dormir pelo menos sete horas por noite é a maneira mais fácil de afastar os vírus. Uma pesquisa recente indica que pessoas que não dormem direito pegam gripe três vezes mais facilmente do que aquelas que têm o sono em dia. Se você tem problemas com insônia, especialistas sugerem um exercício de relaxamento – basicamente pense em todas as suas atividades do dia, mas em ordem reversa, começando com o que você fez antes de ir para a cama e terminando com a primeira atividade do dia.

2. Faça exercícios
Pesquisas revelam que exercícios moderados – 90 minutos por semana – aumentam a capacidade do sistema imunológico. Mas apenas exercícios moderados. Outros estudos mostram que exercícios de alta duração e intensidade o tornam ainda mais vulnerável à gripe. E, se você já estiver infectado, não deixe de seguir o conselho – fazer exercícios moderados fazem com que a recuperação seja mais rápida.

3. Tome banhos quentes e frios ao mesmo tempo
As mudanças de temperatura no banho também fazem com que seu sistema imunológico fique mais ativo. Depois de ter se lavado, regule o chuveiro para uma temperatura bem quente e fique sob a água por 30 segundos. Então regule a temperatura para obter água fria e fique sobre a água por 10 segundos. Repita isso por três vezes, terminando com a temperatura fria (só tome cuidado para não queimar seu chuveiro). O vapor do chuveiro também ajuda a limpar suas fossas nasais, caso você esteja sentindo seu nariz entupido.

4. Coma ostras
Não, não tem nada a ver com a crença popular de que elas são afrodisíacas. O fato é que esses moluscos são uma grande fonte de zinco, e o zinco aumenta muito a sua imunidade. Como é difícil incluir ostras em sua dieta diária (você não vai querer levá-las de marmita para seu escritório, certo?), procure por alimentos que também contenham a substância, como sementes de abóbora e cereais matinais que sejam fortificados com zinco.

5. Vitamina D
Pessoas com baixos níveis dessa vitamina se tornam mais vulneráveis a gripes e resfriados. Então tome leite, coma peixes (especialmente o salmão) e tome Sol regularmente – isso fará com que seus níveis de vitamina D sejam os ideais, o protegendo da gripe.
6. Use soro nasal
O soro nasal não serve apenas para quando seu nariz está trancado. A substância limpa as passagens nasais e sua solução impede que bactérias e vírus se instalem em seu sistema respiratório. Os médicos aconselham que você limpe a embalagem do seu soro nasal após cada uso, com água e sabão. Sem a higiene necessária você estará trazendo bactérias e vírus para seu nariz em vez de expulsá-los. [CNN]

PERIGO - CIGARRO E ANTICONCEPCIONAL É UMA ARMADILHA

Perigo: anticoncepcional e cigarroEntenda por que essa mistura é uma armadilha para a saúde da mulher.
O tabagismo pode gerar bronquite crônica, enfisema pulmonar, câncer de pulmão e está associado a tumores em outras partes do corpo. Hoje, o fumo é considerado a principal causa de mortalidade passível de prevenção, já que dar o primeiro passo em direção ao vício é uma questão de escolha. Mas são principalmente as mulheres que devem ter cuidado redobrado na hora de se arriscar por um trago de fumaça. A combinação das substâncias tóxicas presentes no cigarro com o uso da pílula anticoncepcional pode se transformar em uma armadilha perigosa, dizem especialistas.
O cigarro em si já representa uma série de riscos para o organismo dos fumantes ativo e passivo. Sua composição, no entanto, altera a parte cardiovascular e, por isso, prejudica o sistema circulatório. A pílula anticoncepcional, por sua vez, também gera modificações nesta região e a junção dos dois resulta numa mistura com sérias consequências para a saúde. "O fumo prejudica a parte vascular e o anticoncepcional também. Quando eles estão associados, há a somatização do problema", diz a ginecologista e mastologista Elizabeth Brandão, da Policlínica Piquet Carneiro, no Rio de Janeiro.

O estrogênio, um dos hormônios presentes na pílula, provoca a produção de ateromas, placas compostas por lipídios e tecido fibroso que se formam nas paredes dos vasos sanguíneos. "Esse hormônio, que não é o mesmo fabricado pelo organismo, tem ação aterogênica, ou seja, há a formação das placas, que são responsáveis pelo infarto e pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC). Além disso, a pílula gera uma modificação nos lipídios, nos triglicerídeos e no colesterol da mulher. O fumo piora a situação, causando inflamações que serão o estopim para os ataques", explica o ginecologista Renato Ferrari, que também é professor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ).

A associação entre os componentes pode resultar em uma série de complicações, mas Elizabeth lembra que elas são mais comuns em mulheres adultas. "Infartos e AVC são problemas mais freqüentes em mulheres a partir dos 30 anos. Em mulheres mais jovens, os problemas mais comuns são o surgimento de varizes e problemas circulatórios, o que não elimina o aparecimento de doenças mais graves", conta a especialista, que chama a atenção para mulheres que sofrem de hipertensão: "Em casos de problemas de pressão, como a hipertensão, a probabilidade do surgimento de complicações é muito maior. Quando o grau de risco da hipertensão é mais alto, o cardiologista pode vir a proibir o uso da pílula anticoncepcional, já que ela altera o sistema vascular". O ginecologista Renato Ferrari faz a mesma restrição a pacientes com excesso de peso. "Mulheres obesas apresentam mais placas de aterosclerose e, se ainda forem fumantes, não podem fazer uso da pílula", alerta ele.
ABEAD

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domingo, outubro 24, 2010

VEJA LOCAIS ONDE VOCÊ CITA O ENDEREÇO

Muito interessante e funciona mesmo. Veja onde você mora...










É SÓ ESCREVER O ENDEREÇO (rua+número+cidade+país) E LOGO APARECE A RUA E A CASA E FOTOGRAFIAS DO LOCAL (quando houver), por exemplo: Rua Anita Garibaldi 91, Rio de janeiro.
E dá super certo, fiz o teste.


http://www.vpike.com/

sábado, outubro 23, 2010

NETWORKING REQUER EFICIÊNCIA E NÃO COLEÇÃO DE CONTATOS

Por Josane Beckman, especial para o Yahoo! Brasil
Montar uma rede de contatos não é apenas conhecer pessoas e trocar cartões. Para serem bem sucedidos, os relacionamentos devem ser cultivados de forma muito cuidadosa. Não existem regras para se fazer um bom networking, mas é importante fazê-lo antes de precisar.

Especial mercado de trabalho
O melhor momento para investir na sua rede de relacionamentos é quando as coisas caminham bem. Faça o que puder para conhecer pessoas novas e interessantes, que possam representar oportunidades futuras, mas se esforce ainda mais em cultivar o convívio. Mantenha contato com essas pessoas, interesse-se por elas e jamais se coloque na situação constrangedora de ser lembrada apenas quando está em dificuldades.
Um estudo realizado pelos americanos John Hagel e John Seely Brown, do Center for the Edge, instituto de análises da consultoria Deloitte, propõe uma revisão na maneira convencional de fazer networking.
Segundo os consultores, a abordagem comum, que consiste em conhecer muitas pessoas e recorrer a elas quando necessário, acaba criando relacionamentos baseados em interesse, em que um lado enxerga o outro com desconfiança. O método não funciona na prática, porque, dizem os autores, não cria engajamento entre as partes na solução do seu problema.
Se você der, periodicamente, uma demonstração de interesse para essas pessoas, certamente será muito mais fácil conseguir algo delas no futuro caso realmente precise e manter ativo o networking.
"Costumo fazer happy hours com clientes ou parceiros de negócios para bater um papo informal, trocar ideias e estreitar relacionamentos. Envio convite por e-mails para eles, e, se o cliente que esteve num desses encontros precisar de mim um dia, vai se lembrar", argumenta Ricardo Monteiro, diretor de vendas da ScanSystem.

Como montar uma boa rede de relacionamentos
É mais simples do que parece: o primeiro passo é começar a lembrar quem pode ser potencialmente interessante para a sua lista, como antigos colegas de faculdade ou trabalho, ex-chefes, ou qualquer outra pessoa que você tenha ligação social.
Com a internet como aliada, o networking se tornou mais prático por meio de redes sociais. Mas busque relacionamentos eficientes. Um estudo recente do antropólogo inglês Robin Dundar mostra que qualidade é melhor que quantidade na hora de montar uma rede de contatos eficiente. A pesquisa analisa o tráfego de sites de relacionamento e concluiu que a tecnologia não ajuda na expansão da rede de amigos. Mesmo com mil contatos no LinkedIn, uma pessoa interage pela web, no período de um ano, com no máximo 150.

"Antigamente, você pegava o cartão de visita de uma pessoa e ela mudava de emprego e você nunca mais a achava. Hoje, quando quero ter acesso a um cliente em potencial, vejo alguém que está na minha rede social e que tem contato com essa pessoa para me apresentar para ela", comenta Antônio Augusto Junqueira de Oliveira, consultor de empresas da área industrial, que usa bastante a internet para se comunicar.

"Manter um perfil pessoal e outro profissional separado para cada rede social é muito difícil de fazer e atualizar. O que eu recomendo é que a pessoa escolha quais redes sociais são vitais para ela manter e a partir daí selecione qual é a informação relevante para cada uma delas", explica Renato Sabai, gerente de mídias sociais da UniqueDB, agência de comunicação online.

"O LinkedIn tem um foco extremamente profissional, então não adianta inserir informações pessoais lá porque o público dessa rede não quer ver esse tipo de mensagem", exemplifica Renato.
É possível utilizar hoje várias ferramentas que integram as várias redes sociais disponíveis no próprio Facebook e no LinkedIn para que cada vez que você atualize uma informação, ela seja automaticamente inserida em outra rede. Há formas de se restringir também quem vai visualizar a mensagem e escolher quais mensagens vão ser atualizadas.

Um bom perfil profissional numa rede social deve ter o currículo recente, principais empregadores, realizações, depoimentos de pessoas que trabalharam com o profissional e atualizações dele no mundo digital (artigos, publicações, informações que agreguem valor ao público da comunidade que lerá a mensagem).
Além de selecionar bem a mensagem, não se deve nunca publicar brincadeiras, situações polêmicas ou algo que possa a vir a causar arrependimento depois em nenhuma rede social. Hoje, a maioria das empresas consulta a internet para analisar perfis de candidatos. Se houver algo que desabone o profissional, seja no seu perfil pessoal ou profissional, isso pode se voltar contra ele.
Conforme o gerente da UniqueDB, as redes sociais são uma ótima ferramenta de networking, de encontrar pessoas e de relacionamento, desde que se faça um bom uso dela. Mas não se deve esquecer que é pública. Portanto, tudo o que você coloca ali permanece até que você tire do ar.
Quais os benefícios para sua carreira?
É comum que algumas vagas de emprego, principalmente para cargos mais altos, não sejam publicadas nos classificados tradicionais. Elas são divulgadas no boca a boca, com o objetivo de encontrar pessoas por indicação.

E mesmo que o anúncio da vaga seja muito divulgado, conhecer alguém de dentro da empresa pode te ajudar a descobrir condutas do trabalho que só um empregado saberia. Essas informações são importantes para facilitar sua aprovação na entrevista.

Dicas práticas:
- Aproveite ocasiões como aniversário ou outras comemorações para ligar ou enviar e-mails;
- Faça happy hours com grupos do mesmo mercado ou interesse;
- Mantenha contato com pessoas com quem já trabalhou;
- Atualize seus perfis nas redes sociais.

CEARÁ CONFIRMA SUSPEITA DE 150 CASOS DA USPERBACTERIA

As Autoridades de Saúde do Ceará confirmaram neste sábado (23) a suspeita de 150 casos da superbactéria (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase-KPC) no Estado neste ano. Segundo o Comitê Estadual de Controle de Infecção e Serviços de Saúde do Ceará somente através de um teste é que a infecção é ou não confirmada.

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A maioria dos casos suspeitos vem de pacientes que estiveram em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enquanto aguardam confirmação laboratorial estão sendo tratados como se tivessem a doença. Os resultados dos exames ainda não têm data para ser divulgados. Até lá, os suspeitos de contaminação são isolados e medicados adequadamente. A medicação ministrada é a Polimixina B e E, às quais a bactéria demonstrou ser sensível.


A presidente do Comitê de Saúde, Lia Fernandes, revela que a maioria dos casos remonta ao início do ano, mas tem pessoas ainda internadas. Ela destaca que cada hospital foi responsável pelos exames. Segundo Lia, o grupo de risco constitui-se principalmente de pacientes que estão em hospitais há muito tempo e que usaram antibiótico. "Porque a cada vez que você usa, a possibilidade de ela desenvolver resistência é maior", atesta.


Lia Fernandes assegura que a rede estadual ou privada de saúde do Estado dispõe de antibióticos suficientes caso os 150 casos sob suspeita se confirmem como infecção pela superbactéria.

SUPERBACTÉRIA JÁ MATOU 24 EM SÃO PAULO- COMUNICADO DA ANVISA

Anvisa: superbactéria matou 24 no Estado de São Paulo

No Estado de São Paulo, chegou a 70 o número de casos notificados de infecção pela superbactéria KPC, informou hoje a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao todo, 24 pessoas morreram no Estado após a infecção, entre julho de 2009 e outubro deste ano

A Anvisa vai publicar na próxima semana uma norma técnica enfatizando recomendações para os profissionais da área de saúde, como a higienização das mãos, e reforçando a necessidade de que as notificações dos casos sejam feitas por Estados e municípios. Mesmo assim, para a agência não há excepcionalidade em torno da KPC.


"Não há nada de muito novo em relação à preocupação agora, em relação àquela que sempre devemos ter em relação a organismos multirresistentes", disse o diretor da agência, Dirceu Barbano. A diretoria da Anvisa também decidiu hoje que as salas de atendimento médico, de hospitais públicos e privados, terão obrigatoriamente de ter frasco com álcool-gel, em um prazo a partir de 60 dias após a publicação da norma. O texto deve sair no Diário Oficial da União na próxima semana.


Apesar do número de notificações, Dirceu minimizou os efeitos da superbactéria. "Os casos de infecções hospitalares com KPC não representam episódio excepcional em relação ao histórico", comentou. O diretor disse que as medidas adotadas nos casos de KPC são aquelas típicas de prevenção e controle, consideradas padrões. "Existem outros micro-organismos que são tão ou até mais prevalentes."


Os casos da KPC, observou, ocorrem em ambiente hospitalar, com pacientes de quadro de saúde debilitado. "As infecções são resultado de uma série de fatores, como as condições do paciente e o ambiente no qual ele se encontra. Quanto mais precárias as estruturas, as condições em que as equipes de saúde trabalham, mais precárias serão as condições em que os pacientes serão atendidos."


Segundo a Anvisa, foram notificados casos de KPC em Minas Gerais (12), Goiás (4) e Espírito Santo (3), entre agosto de 2009 a julho de 2010. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde identificou 183 casos da KPC, dos quais 46 tiveram quadro de infecção e 18 foram a óbito. Para abastecer a rede pública até o fim desta semana, foram comprados R$ 10 milhões em itens hospitalares, em caráter emergencial.


Barbano ressaltou a importância dos casos serem notificados, para que se tenha uma dimensão mais exata da questão. "É um dever notificar, qual é a consequência para quem não notifica? É fazer parte de um sistema com base de dados frágil", comentou. "Há o dever estabelecido, mas ao longo do tempo não fomos capazes de estabelecer uma dinâmica de obrigatoriedade." A utilização inadequada de antibióticos contribui para o quadro de bactérias multirresistentes, observou o diretor.

quinta-feira, outubro 21, 2010

CAMPANHA NACIONAL DE PREVENÇÃO A INFECÇÕES

Os hospitais legitimamente esperam poder fazer você sentir-se melhor, mas isso nem sempre é o caso. Muitas vezes as pessoas estão adquirindo infecções, de pneumonia à estafilococos resistentes aos antibióticos (MRSA), enquanto estão em tratamento para outros problemas de saúde, ou mesmo quando estão no hospital para ter um bebê.

Essa é uma situação que poderia, e deveria, ser totalmente evitável.

Kimberly-Clark Health Care está na vanguarda de proteger os pacientes de Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) e montou uma campanha dedicada a esse objetivo chamado HAI Watch: Infecção Aqui Não - http://pt.haiwatch.com.

Gostaria de pedir sua ajuda no sentido de divulgar no Tocha Ajuda, especialmente agora que é a semana internacional de prevenção a infecções. Aqui está um microsite onde explicamos tudo em detalhes. Por favor, utilize qualquer uma das imagens, logos, vídeos, etc, em seu blog:

http://prevencaodeinfeccoes.com



MAHOMED MANGA

quarta-feira, outubro 20, 2010

DIA DO ECUMENISMO: HOMENAGEM AO TBV

Em 21 de outubro, é celebrado o Dia do Ecumenismo. A data tem por finalidade promover a confraternização e a paz entre as etnias e entre os campos do conhecimento e do saber, fazendo com que o respeito à criatura humana seja a bandeira da harmonia e do entendimento.


Oficializado primeiramente pelo governo do Distrito Federal, o Dia do Ecumenismo é uma homenagem ao Templo da Boa Vontade (TBV), que aniversaria em 21 de outubro. A iniciativa foi seguida pelos Estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Mato Grosso e pelo município de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

Eventos especiais ocorrerão nesse dia em comemoração da data e dos 21 anos do monumento, que é o mais visitado de Brasília, recebendo por ano mais de um milhão de peregrinos, segundo dados da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur). Um ato ecumênico será realizado às 19 horas, para o qual foram convidados representantes de vários ramos do saber humano.

A celebração do aniversário do TBV terá outros destaques. O ápice das comemorações será uma sessão solene no dia 23, sob o comando do fundador do monumento e diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), o jornalista e escritor José de Paiva Netto, e com a presença de milhares de peregrinos do Brasil e do exterior.

Mais informações sobre os acontecimentos comemorativos do Dia do Ecumenismo e/ou do 21º aniversário do Templo da Boa Vontade podem ser obtidas diretamente no TBV, localizado no Setor de Grandes Áreas Sul (SGAS) 915, lotes 75 e 76, em Brasília/DF, ou pelo tel. (61) 3245-1070 ou, ainda, no site www.tbv.com.br.

Ecumenismo para a Paz

Inaugurado em 21 de outubro de 1989, o Templo da Boa Vontade mantém, desde então, as portas abertas para que seres de todas as etnias, filosofias, credos religiosos e políticos e, ainda, ateus e materialistas tenham um lugar onde possam obter conforto para as tormentas que lhes afligem o pensamento e, principalmente, o coração. Por isso, o monumento, que representa o ideal do Ecumenismo sem restrições, também é conhecido como o Templo da Paz e a Pirâmide dos Espíritos Luminosos. Em julho de 2008, foi aclamado como uma das Sete Maravilhas de Brasília. Seus ambientes tranquilos, somados à sua moderna arquitetura, justificam a escolha, feita em votação popular.

segunda-feira, outubro 18, 2010

IMPULSIVIDADE, SAÚDE EMOCIONAL E DROGAS

Impulsividade, saúde emocional e drogas

No atendimento a famílias de pacientes dependentes químicos, ouço muito os pais dizerem que seus filhos são peritos em irritá-los em função de seus comportamentos agitados, falta de paciência de esperar sua vez, interromper ou interferir nas atividades dos outros, e quando chamados sua atenção acabam agindo com muita agressividade.

A falta de controle faz com que as pessoas digam ou tenham atitudes que as colocam em situações de risco ou em “enrascadas”.

Tomando decisões mal pensadas por desejar uma solução imediata, acabam agindo por impulso, sem pensar. A impulsividade pode também levar a condutas problemáticas como, roubar, gastar em excesso, mentir (dizer a primeira coisa que vier a cabeça), ter comportamentos agressivos, e usar drogas.

Segundo Anne Maria Möeller, pesquisadora do departamento de psiquiatria da Alemanha, referência internacional no assunto, a impulsividade é a predisposição a reações rápidas e não planejadas a estímulos internos ou externos, sem levar em consideração as consequências negativas dessas reações.

A presença da impulsividade é um fator de risco para iniciação do uso de drogas. Vários estudos medindo comportamentos impulsivos em crianças mostram um aumento de risco de problemas com substancias na idade adulta e um início precoce do uso.

A impulsividade também é uma das características do TDAH (déficit de atenção e hiperatividade), transtorno que também pode ser um determinante para a iniciação do uso de substâncias químicas.

Com minha experiência no tratamento de dependência química, afirmo que a grande maioria dos pacientes sofre com as manifestações impulsivas, e que as mesmas foram fatores determinantes para a iniciação do uso de substâncias psicoativas. Por outro lado, tais manifestações são responsáveis por impedir que o paciente se mantenha em abstinência.

Embora a impulsividade seja difícil de ser modificada, há tratamentos que podem ser realizados por profissionais que orientam e conduzem técnicas terapêuticas correspondentes a cada caso.

Uma delas é a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental), com sessões estruturadas, facilitando o entendimento do paciente de seus comportamentos e pensamentos disfuncionais. Esta técnica tem nos mostrado a evolução e a eficácia nos casos.

Assim, tratar a impulsividade, além de permitir o controle de algo que parece estar acima de nosso poder, pode prevenir males maiores, como a dependência de drogas e outros transtornos.


Luciana Yukiko Ambrósio – Psicóloga

sábado, outubro 16, 2010

PRÊMIO LITERÁRIO TEIXEIRA E SOUZA - CABO FRIO

Secretaria de Cultura lança o Prêmio Literário Teixeira e Sousa
Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Literário Teixeira e Sousa, concurso promovido pela Secretaria de Cultura de Cabo Frio. O concurso, que homenageia o autor cabofriense Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa, que publicou o primeiro romance brasileiro, “O Filho do Pescador”, vai premiar autores acima de 14 anos em todo o território nacional (servidores da prefeitura de Cabo Frio não podem participar) nas categorias Conto, Crônica, Poesia e Redação, com tema livre para todas as categorias.

As inscrições devem ser feitas até o dia 16 de novembro na Biblioteca Pública Municipal Walter Nogueira ou via Correios para o endereço da Biblioteca, que fica na Praça Dom Pedro II, Centro, Cabo Frio, CEP 28906-200. Mas, atenção: só serão aceitos os trabalhos entregues até o dia 16 de novembro.

- É a primeira vez que a Biblioteca Pública Municipal Walter Nogueira participa integralmente de uma edição do Prêmio Literário Teixeira e Sousa. Apesar da grande responsabilidade, estamos felizes com a confiança do secretário de Cultura, José Correia, depositada em nosso trabalho e acreditamos no sucesso do concurso, principalmente com a chance dos trabalhos vencedores serem publicados – diz a Diretora da Biblioteca, Zuleika Crespo.

As categorias serão premiadas de acordo com nomes da literatura cabofriense, homenageando, cada ano, um escritor da cidade.
Neste ano serão premiados os três primeiros ganhadores de cada categoria:
Conto: Prêmio Cardoso da Fonseca
Crônica: Prêmio Antonio Terra
Poesia: Prêmio Waldemir Terra Cardoso
Redação: Prêmio Walter Nogueira
1º lugar: R$ 1.000,00
2º lugar: R$ 500,00
3º lugar: R$ 250,00
Os cinco primeiros colocados de cada categoria receberão certificados e terão seus trabalhos publicados no site www.cabofrio.rj.gov.br e em livro que será lançando na 21ª Semana Teixeira e Sousa, em março de 2011.
Formatação do trabalho:
O título é livre, a formatação deve ser em papel tamanho A4, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço duplo e na cor preta, digitado em língua portuguesa, em uma só face com, no máximo, três páginas nesta formatação para as categorias Conto, Crônica, Poesia e Redação. O tema é livre para todas as categorias, mas o autor poderá concorrer apenas em uma categoria.

A entrega dos trabalhos deve ser feita em envelope tamanho ofício, branco ou pardo, lacrado, identificado com o pseudônimo, o título e a categoria. Cada envelope deve conter o trabalho em quatro vias, com título, obra e pseudônimo, além de um envelope pequeno contendo os dados do autor: nome, e-mail, endereço, telefones, título da obra e categoria.

Julgamento:
Será formada uma comissão julgadora com 12 membros da área literária para avaliar e julgar os trabalhos nas quatro categorias, sendo três julgadores para cada categoria. O julgamento será realizado com base no critério de estilo e conteúdo ficcional.

A inscrição significará a aceitação, pelo participante, de todas as condições previstas no regulamento, além da cessão de direitos autorais dos trabalhos para a Secretaria de Cultura de Cabo Frio, para eventual publicação até cinco anos após o encerramento do concurso. Só serão aceitos os trabalhos em conformidade com estas condições.

Mais dúvidas através dos números (22) 2646-5830 e (22) 2647-7740, ou através do e-mailbibliotecawalternogueira@hotmail.com.

sexta-feira, outubro 15, 2010

VOCÊ PENSA QUE É ALZHEIMER, MAS NÃO É...

Você pensa que é Alzheimer, mas não é!!!! - Importante
Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica DA Faculdade de Medicina DA Universidade de São Paulo (USP).
Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
- Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental? Alguns arriscam:
"Tumor na cabeça".Eu digo: "Não". Outros apostam: "Mal de Alzheimer".Respondo, novamente: "Não" A cada negativa a turma se espanta.
E FICA ainda mais boquiaberta quando enumero OS três responsáveis mais comuns: - diabetes descontrolado; infecção urinária; e a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto OS idosos ficaram em Casa. Parece brincadeira, mas não é.

Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.
Quando falta gente em Casa para lembrá-Los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.
Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte. Insisto: não é brincadeira.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, OS idosos têm menor reserva hídrica.. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, else não sentem vontade de tomar água, pois OS seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Conclusão: Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, FICA prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo. Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite.
Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para OS familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, for a do AR.
Atenção: É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação.
“Líquido neles e rápido para um serviço médico”.

quinta-feira, outubro 14, 2010

O HOMEM NÃO ACEITA MAIS FICAR TRISTE! CUIDADO!

"O homem não aceita mais ficar triste"
Miguel Chalub
Uma das maiores autoridades brasileiras em depressão, o médico diz que, hoje, qualquer tristeza é tratada como doença psiquiátrica. E que prefere-se recorrer aos remédios a encarar o sofrimento
Adriana Prado

RECEITA
Chalub afirma que muitos médicos se rendem aos laboratórios farmacêuticos e Indicam antidepressivos sem necessidade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema. Para o psiquiatra mineiro Miguel Chalub, 70 anos, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. “Não se pode mais ficar triste, entediado, porque isso é imediatamente transformado em depressão”, disse em entrevista à ISTOÉ.

"Hoje, brigar com o marido, sair do emprego, qualquer motivo é válido
para se dizer deprimido. Mas o sofrimento não significa depressão"
Professor das universidades Federal (UFRJ) e Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”. Mas o despreparo dos demais especialistas não seria o único motivo do que o médico chama de “medicalização da tristeza”. Muitos profissionais se deixam levar pelo lobby da indústria farmacêutica. “Os laboratórios pagam passagens, almoços, dão brindes. Você, sem perceber, começa a fazer esse jogo.”

"Há a tendência de achar que o medicamento vai corrigir
qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade"
Istoé - Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub - Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.

Istoé - Por que isso aconteceu?
Miguel Chalub - A palavra depressão passou a ter dois sentidos. Tradicionalmente, designava um estado mental específico, quando a pessoa estava triste, mas com uma tristeza profunda, vivida no corpo. A própria postura mostrava isso. Ela não ficava ereta, como se tivesse um peso sobre as costas. E havia também os sintomas físicos. O aparelho digestivo não funcionava bem, a pele ficava mais espessa. Mas, nos últimos anos, a palavra depressão começou a ser usada para designar um estado humano normal, o da tristeza. Há situações em que, se não ficarmos tristes, é um problema – como quando se perde um ente querido. Mas o homem não aceita mais sentir coisas que são humanas, como a tristeza.

Istoé - A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub - Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.

Istoé - O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub - A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
Istoé - Quanto tempo é normal ficar triste após a morte de um ente querido, por exemplo?
Miguel Chalub - Não dá para estabelecer um tempo. O importante é que a tristeza vai diminuindo. Se for assim, é normal. A pessoa tem que ir retomando sua vida. Os próprios mecanismos sociais ajudam nisso. Por que tem missa de sétimo dia? Para ajudar a pessoa a ir se desonerando daquilo.
Istoé - Quais são os sintomas físicos ligados à depressão?
Miguel Chalub - Aperto no peito, dificuldade de se movimentar, a pessoa só quer ficar deitada, dificuldade de cuidar de si próprio, da higiene corporal. Na tristeza normal, pode acontecer isso por um ou dois dias, mas, depois, passa. Na patológica, fica nas entranhas.

Istoé - Ainda há preconceito com quem tem depressão?
Miguel Chalub - Não. É o contrário. A vulgarização da depressão diminuiu o preconceito, mas criou outro problema, que é essa doença inexistente. Antes, a pessoa com depressão era vista como fraca. Hoje, as pessoas dizem que estão deprimidas com a maior naturalidade. Não se fica mais triste. Se brigar com o marido, se sair do emprego, qualquer motivo é válido para se dizer deprimido. Pode até ser que alguém fique realmente com depressão, mas, em geral, fica-se triste. O sofrimento não significa depressão. E não justifica o uso de medicamentos.

Istoé - Os médicos não deveriam entender este processo?
Miguel Chalub - Os médicos não estão isentos da ideologia vigente. O que acontece é: você vem ao meu consultório. Eu acho que você não está deprimido, que está só passando por uma situação difícil. Então, proponho que você faça um acompanhamento psicoterápico. Você não fica satisfeito e procura outro médico, que receita um antidepressivo. Ele é o moderno, eu sou o bobão. Para não ser o bobão, eu receito um antidepressivo logo. É uma coisa inconsciente.

Istoé - Inconsciente?
Miguel Chalub - Os médicos querem corresponder à demanda. Senão, o paciente sairá achando que não foi bem atendido. Receitando um antidepressivo, eles correspondem à demanda, porque a pessoa quer ser enquadrada como deprimida. Mas há a questão dos laboratórios. Eles bombardeiam os médicos.
Istoé - A ponto de influenciar o comportamento deles?
Miguel Chalub - Se for um médico com boa formação em psiquiatria, mesmo que não seja psiquiatra, ele saberá rejeitar isso, mas outros não conseguem. Eles se baseiam nos folhetos do laboratório. Não é por má-fé. Os laboratórios proporcionam muitas coisas. Pagam passagens, almoços, dão brindes. O médico, sem perceber, começa a fazer o jogo. Porque me pagaram uma passagem aérea ou me deram um laptop, acabo receitando o que eles estão querendo.
Istoé - O médico se vende?
Miguel Chalub - Sim. Por isso é que há uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibindo os laboratórios de dar brindes aos médicos. Nenhum laboratório suborna médico, não que eu saiba, nem vai chegar aqui e dizer: “Se você receitar meu remédio, vou lhe dar uma mensalidade.” Mas eles fazem esse tipo de coisa, que é subliminar. O médico acaba tão envolvido quanto se estivesse recebendo um suborno realmente.
Istoé - Esse lobby é capaz de fazer um médico receitar certo remédio?
Miguel Chalub - Aí é a demanda e a lei do menor esforço. Se o paciente chegar se queixando de insônia, por exemplo, o que o médico deveria fazer era ensiná-lo como dormir. Ou seja, aconselhar a tomar um banho morno, um copo de leite morno, por exemplo. Mas é mais fácil, tanto para o paciente quanto para o médico, receitar um remédio para dormir.
Istoé - Os demais especialistas também receitam remédios psiquiátricos, não?
Miguel Chalub - Quem mais receita antidepressivos não são os psiquiatras, são os demais especialistas. Os psiquiatras têm uma formação para perceber que primeiro é preciso ajudar a pessoa a entender o que está se passando com ela e depois, se for uma depressão mesmo, medicar. Agora, os outros, não querem ouvir. O paciente diz: “Estou triste.” O médico responde: “Pois não”, e receita o remédio. Brinco dizendo o seguinte: se você for a um clínico, relate só o problema clínico. Dor aqui, dor ali. Não fale que está chateado, senão vai sair com um antidepressivo. É algo que precisamos denunciar.
Istoé - Os psiquiatras deveriam ser os únicos autorizados a receitar esse tipo de medicamento?
Miguel Chalub - Não acho que seja motivo para isso. Os outros especialistas têm capacidade de receitar, desde que não entrem nessa falácia, nesse engodo.
Isto é - Mas os demais especialistas estão capacitados para receitar essas drogas?
Miguel Chalub - Em geral, não.
Istoé - É comum o paciente chegar ao consultório com um “diagnóstico” pronto?
Miguel Chalub - É muito comum. Uma vez chegou um paciente aqui que se apresentou assim: “João da Silva, bipolar.” Isso é uma apresentação que se faça? Quase respondi: “Miguel Chalub, unipolar.” É uma distorção muito séria.

Istoé - O acesso à informação, nesse sentido, tem um lado ruim?
Miguel Chalub - A internet é uma faca de dois gumes. É bom que a pessoa se informe. A época em que o médico era o senhor absoluto acabou. Mas a informação via Google ainda é precária. Muitas vezes, a depressão, por exemplo, é ansiedade. Mas as pessoas não querem conviver com a ansiedade, que é uma coisa desagradável, mas que também faz parte da nossa humanidade. Tenho uma paciente que disse: “Ando com um ansiolítico na bolsa. Saí de casa, me aborreci, coloco ele para dentro.” Então é isso? Se alguém me fala algo desagradável, eu tomo um ansiolítico? Isso é uma verdadeira amortização das coisas.

Istoé - O que causa a depressão?
Miguel Chalub - Esse é um dos grandes mistérios da medicina. A gente não sabe por que as pessoas ficam deprimidas. O mecanismo é conhecido, está ligado a uma substância chamada serotonina, mas o que o desencadeia, não sabemos. Há teorias, ligadas à infância, a perdas muito precoces, verdadeiras ou até imaginárias – como a criança que fica aterrorizada achando que vai perder os pais. As raízes da depressão estão na infância. Os acontecimentos atuais não levam à depressão verdadeira, só muito raramente. Justamente o contrário do que se imagina. Mas mexer na infância é muito doloroso. Não tem remédio para isso. Precisa de terapia, de análise, mas as pessoas não querem fazer, não querem mexer nas feridas. Então é melhor colocar um esparadrapo, para não ficar doendo, e pronto. É a solução mais fácil.

Istoé - O antidepressivo é sempre necessário contra a depressão?
Miguel Chalub - Quando é depressão mesmo, tem que ter remédio.

Istoé - Há quem diga que hoje a moda é ter um psiquiatra, não um analista. O que sr. acha disso?
Miguel Chalub - As pessoas estão desamparadas. Desamparo é uma condição humana, mas temos que enfrentá-lo, assim como o fracasso, a solidão, o isolamento. Não buscar psiquiatras e remédios. Em algum momento, isso pode ficar tão sério, tão agudo, que a pessoa pode precisar de uma ajuda, mas para que a ensinem a enfrentar a situação. Ensina-me a viver, como no filme. Não é me dar pílulas, para eu ficar amortecido.

Istoé - O que é felicidade para o sr.?
Miguel Chalub - A OMS tem uma definição de saúde muito curiosa: a saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social. Essa é a definição de felicidade, não de saúde. Felicidade, para mim, é estar bem consigo mesmo e com o outro. Estar bem consigo mesmo é também aceitar limitações, sofrimento, incompetências, fracassos. Ou seja, felicidade também é ficar triste de vez em quando.

quarta-feira, outubro 13, 2010

CABO FRIO INICIARÁ READASTRAMENTO DOS USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE

A secretaria de Saúde de Cabo Frio, atendendo a determinação da Portaria n° 380 de agosto 2010 do Ministério da Saúde, vai recadastrar todos os usuários da rede municipal. A ação terá inicio no dia 18 de outubro e será realizada na Central de Marcação de Consultas, no Braga, das 10h às 14h.

O objetivo da iniciativa, de acordo com o subsecretário de Saúde, Dr. Luis Carlos Souza, é reorganizar a assistência à saúde em relação à marcação de consultas e exames de forma informatizada. Assim, os antigos prontuários serão substituídos por registros eletrônicos.

– A proposta é melhorar o atendimento, criando um mecanismo que concentre as informações dos pacientes. E, além disso, gerar um histórico das pessoas de forma a facilitar o tratamento – disse o médico Luis Carlos Souza.

Ainda de acordo com o subsecretário, as próximas unidades a realizarem o recadastramento serão: Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos (HMOCS), no Jardim Esperança e o PAM de Santo Antônio, no Distrito de Tamoios.

Os munícipes deverão portar os seguintes documentos para realizar o recadastramento:

Maior de idade:


Ø Comprovante de residência em nome do próprio, que tenha até três meses e esteja pago. São aceitos documentos como: contas de luz, água, telefone, IPTU, faturas de cartão de crédito ou de assinaturas de TV, documento bancário;

Ø Caso o cônjuge não tenha comprovante de residência em seu nome deverá levar: certidão de casamento e comprovante de residência em nome do parceiro;

Ø Documento de identificação oficial com foto (RG, Carteira de Motorista, Certificado de Reservista, Passaporte)

Ø CPF.

Menor de idade:


Ø Certidão de nascimento do próprio e documento de identidade dos pais ou responsável legal;

Ø Declaração escolar, assinada pela diretora da unidade;

Ø Comprovante de residência em nome dos pais;

Ø Caso o menor não possua nenhum dos documentos acima em seu nome, levar o comprovante em nome dos pais ou representante legal, além de documento de identificação dos mesmos.

SEBRAE - INCENTIVO Á FORMALIZAÇÃO

Com Agência Sebrae de Notícias

O Sebrae vai promover, de 18 a 23 de outubro, a Semana do Empreendedor Individual, com ações simultâneas em todo o país.


No Estado do Rio, participarão 36 cidades: Angra dos Reis, Araruama, Areal, Armação dos Búzios, Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Bom Jardim, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Campos, Cantagalo, Cordeiro, Duque de Caxias, Eng. Paulo de Frontin, Itaperuna, Macaé, Macuco, Magé, Maricá, Mendes, Miguel Pereira, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paraíba do Sul, Paraty, Paty do Alferes, Queimados, Resende, Rio, Santa Maria Madalena, Sapucaia, Três Rios, Valença, Vassouras e Volta Redonda.

O objetivo é ampliar o número de formalizados e contribuir para a meta nacional de 1 milhão de formalizados (Empreendedores Individuais) até dezembro de 2010. Serão, ao todo, 27 eventos, em todas as capitais do país, com tendas, instaladas em locais de grande concentração de empreendedores informais, para orientação e formalização. Para conferir a programação de cada cidade, basta ligar para a Central de Atendimento do Sebrae (0800-570-0800).



O empreendedor poderá receber todas as informações sobre a formalização de seu empreendimento e sairá do evento com o CNPJ de sua empresa.

Empreendedor Individual é a figura jurídica que está em vigor desde julho de 2009 e que possibilita a formalização dos empreendedores autônomos, como vendedores de churrasquinho e chaveiros, entre centenas de outros, com receita bruta de até R$ 36 mil por ano. Eles recolhem valor fixo mensal de 11% do salário mínimo para a Previdência Social mais R$ 1 de ICMS, se da indústria ou do comércio, ou R$ 5 de ISS, se do setor de serviço. Entre os benefícios estão o registro no CNPJ, a aposentadoria e o acesso a financiamento diferenciado. Até terça-feira, dia 12, já existiam 559.770 empreendedores individuais no país e, no Rio de Janeiro, 76.949.


Na Região da Baixada Litorânea serão três bases de atendimento:

18 a 22 de outubro:

- Escritório Regional de Cabo Frio ( Rua Raul Veiga, 409, loja 01- Centro – tel : 2643-0805)

- Microrregional de Araruama ( Av. Nilo Peçanha, 648- Centro- Araruama – tel: 2665-1114)

19 a 21 de outubro:

Búzios- Praça Santos Dumont- 09:00h às 18:00h

segunda-feira, outubro 11, 2010

EQUIPE ARCA -

Nossa Proposta

A EQUIPE A.R.C.A. surgiu em 2000, quando um grupo de profissionais, médicos, psicólogos, Técnicos em Aconselhamento, todos com especialização em Dependência Química, organizou uma estratégia moderna e ousada: a modalidade ambulatorial para o tratamento de usuários de drogas, quando a cultura da região apontava a internação como instrumento principal. Atendemos aos clientes de forma personalizada, dinâmica, ágil e eficaz, onde a atuação dos Técnicos estaria interligada a Acolher, Respeitar, Cuidar e Amar, daí a marca A.R.C.A.

Metodologia - É baseada no Modelo Minnesota, método mundialmente conhecido, adaptado e implantado no Brasil no início de 1980. As atividades terapêuticas são desenvolvidas basicamente em grupo, de uma forma que possibilita um clima de ajuda e confiança, a fim de ampliar as possibilidades de recuperação. Esta metodologia utiliza uma abordagem humanística, não medicamentosa, baseada nos Doze Passos de Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos que visa como meta uma profunda mudança de personalidade, atitudes e comportamentos, através de um programa que consta palestras, dinâmicas de grupos, filmes especializados e outras atividades terapêuticas. Os pacientes aprendem por meio de trocas de experiências com outras pessoas de seu grupo, a identificar e a lidar de forma construtiva com seus sentimentos e para uma percepção do mundo que visa um estilo de vida em que a utilização da droga não é mais atraente.
O Programa Familiar - A dependência química é uma doença que afeta não só o dependente como também todas as pessoas que com ele convivem, na família ou no ambiente de trabalho. O objetivo do Programa Familiar é informar sobre o que é dependência química, descobrir suas conseqüências no contexto familiar, de trabalho e social, oferecendo a oportunidade de melhorar a qualidade de vida do próprio familiar e o relacionamento com outras pessoas, especialmente com o dependente em recuperação.
OUTROS TIPOS DE SERVIÇOS

Tabagismo - Dependência ao cigarro envolve três aspectos: físico, emocional e comportamental. Por isso muitos não conseguem parar de fumar sem ajuda profissional.

Vivência dos 12 Passos – Pretende fornecer para profissionais e outros interessados um entendimento dos 12 passos e sua forma de aplicação nas relações interpessoais e profissionais, visando alcançar uma melhor qualidade de vida.

Assessoria a escolas e empresas – Consultoria e orientação na implantação de programas de: uso indevido de drogas no local de trabalho, prevenção e tratamento ao usuário de drogas.

Acompanhamento Terapêutico – Acompanha e ajuda o usuário de drogas em sua reinserção social.

Intervenções – Podem ser breves motivando o usuário de drogas e a família ao tratamento e intervenções involuntárias neste caso o usuário é internado sem a sua vontade.

Palestras e Capacitação - Cursos para Agentes Multiplicadores, Acompanhante Terapêutico e Conselheiro em Dependência Química.

Equipe A.R.C.A.
Capacitação, Prevenção, Palestras, Capacitação, Tratamento
e Acompanhamento Terapeutico em Dependência Química - 12 passos
Tadeu Assis - Coordenador
Tel.: (22) 2643.9399 (22) 9914-3450

sexta-feira, outubro 08, 2010

FILHO É PARA SEMPRE

Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba, 23/07/08.
O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy.
Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso".
Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior. Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE,
entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro
autor de referência e admiração - o primeiro nacional.
1º- lugar: Sigmund Freud;
2º- lugar: Gustav Jung;
3º- lugar: Içami Tiba.
1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório.
Filho é para sempre.
2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento
errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser
passar o dia todo em hospital de queimados.
4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro
lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após
o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem.
Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento
da prevenção que a camisinha proporciona.
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer
comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima
refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa.
A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições
também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio,
a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um
delinquente.
7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser
comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA
de se comer e o que comer.
8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e
na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado.
Tem que entender.
9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o
máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média
exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos
tirar 7,0.
10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.
11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista
sexual.
12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são,
mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da
droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões.
Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer
que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.
13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo,
o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.
14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve
alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão
até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias.
Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas,
até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.
15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação.
Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é
obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o
vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.
17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação
do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.
18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas.
(palavras dele).
19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.
20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a
realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única
vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar
o botão e zerar a dívida.
21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.
22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles
tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o
computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a
ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o
filho que mora longe.
23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa.
O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos
elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles.
A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o
centro do universo.
24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (kWh) da que ele indicar.
Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso
(seus supostos luxos) incrementará o gasto final.
26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o
tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Frase:
"A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja,
não vai buscá-lo na cadeia..."

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CURSO ATENDIMENTO AO CLIENTE
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Empresários e profissionais que mantenham contato direto com clientes.
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Bem tratado ou bem atendido?
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Tratamento de reclamações;
Medindo a satisfação do cliente.
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SEBRAE/RJ – Cabo Frio
Rua Raul Veiga, 409 - centro - Cabo Frio - RJ
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As inscrições somente são confirmadas mediante o pagamento da mesma.


Juliana Macedo
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quarta-feira, outubro 06, 2010

ALIMENTOS QUE PODEM VICIAR

Café, chocolate a açúcar: entenda porque esses alimentos podem viciar


Com influência no sistema nervoso central e no sistema límbico, a teobromina e a cafeína podem causar dependência

"A cafeína é um estimulante e atua deixando a pessoa mais disposta, com melhora no raciocínio e na concentração”, afirma o endocrinologista João César Castro Soares.

Aos seis anos de idade, Angela Maria Lemos, provou a pela primeira vez a substância que um dia a deixaria viciada. Foi com as primas, tomando leite tirado na hora, que ela aprendeu que café era para a vida toda. No começo, ele ia misturado ao leite quente de vaca. Mas depois de anos de aprendizado, a bebida acabou como a dona do desjejum – e do dia. “Tomo café em jejum, só depois eu como alguma coisa”, afirma. E quando arrisca pular a xícara diária, uma dor de cabeça incômoda atormenta as horas que seguem. “Eu fico indisposta e minha cabeça fica estranha, depois começa a latejar de tanta dor.” Assim como Angela, hoje com 55 anos, milhares de pessoas têm algum tipo de vício em alimento, um mal responsável por sintomas prejudiciais à saúde e ao convívio social. E não é apenas a cafeína que tem efeitos similares aos de um vício. Engrossam a lista as guloseimas preferidas de mulheres com TPM (tensão pré-menstrual) e das crianças: chocolate e açúcar.

Mas, se mesmo podendo viciar, esses alimentos continuam a ser vendidos em qualquer esquina, o motivo é bem simples: os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre eles. O único ponto de acordo é que algumas substâncias podem, sim, causar dependência. Porém, na maioria das vezes, apenas psicológica. “A cafeína, no entanto, tem ação associada ao sistema nervoso central. Ela é um estimulante e atua deixando a pessoa mais disposta, com melhora no raciocínio e na concentração”, afirma João César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O chocolate e o açúcar, por sua vez, atuam diretamente no sistema límbico (responsável pelas emoções), estimulando a produção de serotonina. Apesar desses vícios ainda não terem sido equiparados a outros, como o fumo e ao alcoolismo, a falta deles pode trazer sintomas típicos de abstinência – como a impertinente dor de cabeça de Angela.

Confira abaixo os motivos pelos quais café, chocolate e açúcar podem significar um risco à saúde quando consumidos em demasia.

Café – A cafeína age diretamente no sistema nervoso central. Por ter capacidade de chegar à corrente sanguínea, ela atinge o córtex cerebral exercendo efeitos como redução da fadiga e uma melhora na concentração e na capacidade de pensamento. Entre os sintomas de abstinência da cafeína estão dor de cabeça, tremedeira, tontura, aumento da ansiedade e fraqueza. Há estudos, no entanto, que compravam que até quatro xícaras da bebida por dia são benéficas e podem ter ação antioxidante e vasodilatadora.

Excesso de café: pode aumentar a frequência cardíaca e causar insônia e palpitações.

Chocolate – A teobromina, uma substância presente neste doce, estimula a produção do neurotransmissor serotonina, que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar. “Minha produtividade no trabalho está atrelada ao consumo de chocolate. Se não como, parece que meu cérebro fica sem energia”, conta a advogada Mariana Veiga, 25 anos. De acordo com o endocrinologista Walmir Coutinho, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem estudos que apontam que a região do cérebro ativada com o consumo do chocolate é a mesma afetada em um dependente de cocaína. O alimento é tão eficiente em proporcionar prazer (e viciar), que, contam os registros históricos, já foi relacionado com forças ditas malignas. “No século 16, os jesuítas deixaram escrito que a bebida feita de cacau consumida pelos nativos era uma coisa do demônio. Isso porque eles não conseguiam parar de consumi-la, era algo viciante”, conta o endocrinologista João César Castro Soares.

Excesso de chocolate: por ser um alimento muito calórico, pode acabar em ganho excessivo de peso e até em obesidade. Há ainda problemas indiretos, como um aumento no risco de desenvolver diabetes e problemas cardíacos.

Açúcar – Festa de aniversário tem bolo. A inclusão de verduras e legumes no prato da criança é recompensada com uma deliciosa sobremesa. Segundo o endocrinologista João César Castro Soares, nossa cultura tem ainda o hábito de gratificar situações de sofrimento e estresse com... um doce. Se o açúcar já era responsável por uma sensação de prazer – associada à produção de serotonina pelo sistema límbico (emocional) -, ele tem ainda um efeito psicológico incutido na educação quando ainda somos crianças. “É quase um antidepressivo, uma cura momentânea para nossas angústias”, diz. De acordo com Soares, os mamíferos em geral, mesmo aqueles que nunca sentiram o gosto doce antes, são estimulados pelo açúcar. “Se você der um pedaço de doce para um cachorro, ele vai ficar agitado e vai querer mais. Isso em função da sensação de prazer que ele sente com esse alimento.”
Excesso de açúcar: além de estimular o ganho de peso e a obesidade, aumenta as chances de se desenvolver diabetes e de aparecimento de cáries. Algumas pessoas apresentam problemas gástricos.


Equipe A.R.C.A.
Capacitação, Prevenção, Palestras, Capacitação, Tratamento
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domingo, outubro 03, 2010

O CRACK E SEUS MALAFÍCIOS

Os fatos criminosos em todas as partes e em todos os lugares do país, as desagradáveis conseqüências na área policial, educacional, saúde, social e familiar e o degredo causado pelo crack, comprovam que essa droga trouxe malefícios sem precedências para a nossa sociedade.
O crack mata os sonhos das pessoas, aniquila o futuro de tantas outras e aumenta a criminalidade em todo canto que se instala.
De poder sobrenatural, o crack sempre vicia a pessoa quando do seu primeiro experimento e o que vem depois é a tragédia certa. A partir de então a sua nova vítima está condenada a engrossar as fileiras de um gigantesco e crescente exército de dependentes químicos da droga que, em conseqüência passa também a matar e morrer pelo crack.
O crack além de trazer a morte em vida do seu usuário, arruína a vida dos seus familiares e vai deixando rastros de lágrimas, sangue e crimes de toda espécie na sua trajetória maligna.
Faz parte da fórmula absurda do crack que nasceu da borra da cocaína, a amônia, o ácido sulfúrico, o querosene e a cal virgem, produtos altamente nocivos à saúde humana, que ao serem misturados e manipulados se transformam numa pasta endurecida de cor branca caramelizada, que passou a ser conhecida pelos mais entendidos, com toda razão, como sendo a pedra da morte.
Como os efeitos excitantes do crack têm curta duração, o seu usuário faz dele uso com muita freqüência e a sua vida passa a ser somente em função da droga.
Em virtude do dependente do crack pertencer em grande maioria à classe pobre ou média da nossa sociedade e assim não dispor de dinheiro para manter o seu vício, então passa ele a prostituir-se em troca da pedra ou de qualquer migalha em dinheiro, a se desfazer de todos os seus pertences e a cometer furtos em casa dos seus pais, dos seus parentes, dos seus amigos ou noutros lugares quaisquer, para daí logo passar a praticar assaltos, seqüestros e latrocínios, sem contar que também fica nas mãos dos traficantes para cometer homicídios ou demais crimes que lhes for acertado em troca do crack.Assim, o usuário do crack vende seu corpo, sua alma, seus sonhos para viver em eterno pesadelo.
Na trajetória inglória e desprezível do crack, o seu usuário encontra o desencanto, a dor, a violência, o crime, a cadeia, a desgraça ou o cemitério. O crack traz o ápice da insanidade humana. Alguns que se recuperaram do poder aniquilador do crack disseram que dele sentiram o gosto do inferno.
Concluímos então que o perfil da sociedade se transformou e os problemas da segurança pública mudaram consideravelmente para pior a partir do advento do crack. Aumentaram-se todos os índices de crimes possíveis por conta do crack. Em decorrência do crack também passou a morrer precocemente uma imensidão incontável de pessoas, destarte para os jovens que mais se lançam neste lamaçal. Os seus usuários em grande maioria se transformam em pessoas violentas e, com armas em mãos são responsáveis por mortandade em suicídios, assassinatos dos seus familiares e amigos, homicídios pelo tráfico, para o tráfico ou ainda mortes relacionadas às pessoas inocentes em roubos, nos chamados crimes de latrocínios.
É preciso que as políticas públicas contra o crack, além de promover bons projetos preventivos, repressivos e curativos, considerem os vários aspectos que envolvem os seus dependentes químicos e suas conseqüências, como a conscientização da população voltada para o drama pessoal vivido pelos mesmos e por aqueles que o cercam, as dificuldades de bem vigiar todas as fronteiras como melhor forma de prevenção de evitar a entrada da sua pasta base, as carências das entidades assistenciais e de saúde, assim como da necessidade de recursos para os aparatos policiais, destarte, para a valoração profissional dos seus membros no sentido de melhor combater o trafico, o traficante e o chamado crime organizado que é a fonte de alimentação da droga.Evidente é que o crack é caso de Polícia, mas é também problema de todos nós e, na medida em que por sua culpa são gerados tantos crimes e disfunções sociais, cresce ainda mais a responsabilidade da própria sociedade e do poder público, principalmente para ser tratado em larga escala como caso de saúde pública.
Archimedes Marques - Delegado de Policia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe
-- Equipe A.R.C.A.Capacitação, Prevenção, Palestras, Capacitação, Tratamentoe Acompanhamento Terapeutico em Dependência Química - 12 passosTadeu Assis - CoordenadorTel.: (22) 2643.9399 (22) 9914-3450